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Atraso em pagamento ameaça tratamento de AME em criança de Santo André


Gianlucca com os pais Cátia e Renato. (Foto: George Garcia)

Gianlucca Trevellin, de 13 anos, já é conhecido pela luta da sua família pelo tratamento da doença rara que o acomete, a AME (Atrofia Muscular Espinhal) que limita seus movimentos. Tudo que a família conquistou, principalmente o medicamento de alto custo Spinraza com fornecimento pelo governo federal, foi obtido com muita dificuldade. O RD também já mostrou o drama da família no acesso do menino à educação, agora a família trava mais uma batalha, a garantia de que o procedimento médico para a aplicação do medicamento não sofra qualquer tipo de interrupção, já que o médico que faz essa aplicação é um dos poucos que a realiza, alegou à família não ter sido pago na última aplicação o que ameaçaria a próxima, prevista para setembro.

O jovem precisa do medicamento que é aplicado na medula a cada quatro meses. A última aplicação, segundo explica o pai do menino, Renato Trevellin, foi realizada em maio. “Não é um procedimento simples procuramos vários médicos e hospitais no ABC, tive que mostrar para o convênio que ninguém queria guardar a medicação e aplicar. Só encontramos em hospital no bairro do Pacaembu, na Capital, lá aceitaram receber e guardar o medicamento e tem o médico para a aplicação, mas todo mês é uma complicação com o convênio, nesta semana o médico entrou em contato comigo dizendo que não recebeu pelo procedimento realizado em maio, o meu medo foi ficar sem o tratamento, já que a próxima aplicação tem que ser em setembro”.

Em nota, a SulAmerica Saúde, operadora que atende a família, disse que a situação já foi resolvida. “A SulAmérica informa que o pagamento ao prestador foi efetuado normalmente e no prazo estabelecido. A pendência ocorrida entre o médico e o prestador já foi regularizada. A operadora entrou em contato com a família do beneficiário para esclarecimento dos fatos e segue à disposição”, sustentou o convênio médico, em nota.

Renato Trevellin não esconde mais essa dificuldade no tratamento do filho. “Aprovamos esse medicamento e outros processos graças a uma luta intensa nossa e de outras pessoas. Tudo que nós precisamos só é conquistado com muita luta, tudo é muito difícil”, aponta.






Fonte: Reporter Diário

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